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“A MAIOR DE TODAS AS IGNORÂNCIAS É REJEITAR UMA COISA SOBRE A QUAL VOCÊ NADA SABE."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Medo de perder

Um dos maiores obstáculos para uma vida plena, harmônica, mais expressiva e significativa, é o medo de perder; sobretudo, o medo de perder alguém, o medo de perder alguém que nós dizemos amar, o medo de perder a esposa ou esposo, os filhos, os amigos, o patrão, o empregado, o cliente. Esta emoção é a principal responsável pelo nosso sofrimento vital.

O medo de perder é o medo de nos tornarmos dispensáveis para a pessoa com a qual nos relacionamos. O medo de perder se reveste de mil e uma formas, aparece sob mil disfarces: medo de sermos criticados por alguém, medo de que falem mal de nós, medo de que nos humilhem, medo de sermos abandonados, medo de sermos rejeitados, medo de não sermos importantes, medo de não sermos ilustres, medo de sermos menosprezados, medo de não sermos amados, medo da solidão. E tudo isso pode ser designado mais claramente por uma palavra: - ciúme.

O ciúme é o medo de não ter alguém, de não possuir alguém, de não vir a ser dono de alguém. Na relação ciumenta, colocamos nós e o outro como objetos. Nesta relação, pessoa e objeto são a mesma coisa. No ciúme, temos medo de sermos algum dia considerados inúteis, dispensáveis a outra pessoa.

Esta é a emoção do sofrimento, a emoção do apelo, a emoção da relação confusa, misturada, dependente. E o que a agrava é que na nossa cultura aprendemos do ciúme como sendo amor. E o ciúme é justamente o contrário. O ciúme é o oposto do amor.

Na relação amorosa, existe identidade: - "Eu sou independente de você!"
Na relação ciumenta, por outro lado, na relação objetal, perde-se a identidade: - "Eu, sem você, não valho nada.

Você é tudo para mim!" O amor é solto, é livre, vem de querência íntima, está diretamente ligado ao sentido de liberdade, de opção, de escolha. O ciúme prende, amarra, condiciona, determina.

"Com esta emoção, eu já não sou eu; sou o que o outro quer que eu seja. E eu sou o que o outro quer que eu seja, para que ele também seja o que eu quero que ele seja." No ciúme, há um pacto de destruição mútua, em que cada qual usa o outro como garantia de que não estará sozinho: - "Eu me abandono para que o outro não me abandone, eu me desprezo para que o outro não me despreze, eu me desrespeito para que o outro não me desrespeite, eu me destruo para que o outro não me destrua.

O ciúme é o medo de ser dispensável a alguém, e o mais grave talvez esteja aqui: - passamos a vida inteira com medo de nos tornarmos para os outros um dia o que nós já somos - totalmente dispensáveis. O homem é, por definição, dispensável, transitório, efêmero, aquilo que passa - e isto é bastante real. Em todas as relações que temos hoje somos substituíveis. O mundo sempre existiu sem nós, está existindo conosco e continuará a existir sem nós. Nós somos necessários aqui e agora, mas seremos dispensáveis além e depois. O medo de ser dispensável a alguém é o mesmo medo da morte, que tambem é real. O medo da morte é o ciúme da vida. É a vontade falsa, irreal, de sermos eternos, permanentes e imutáveis. O medo de perder nos leva a entender que as coisas só valem a pena se forem eternas, permanentes, duráveis. Uma relação só tem valor, neste caso, se tivermos garantia de que sempre será assim como é.

E como tudo é transitório, como tudo é mutável, como tudo é passível de transformação, o medo de perder nos leva a um estado contínuo de sofrimento. As consequências do ciúme são muito claras: - "Se eu tenho medo de que me abandonem, de me tornar dispensável a alguém, de que não me amem, ao invés de fazer tudo para ser cada vez mais, para ser cada vez melhor, eu vou gastar toda a minha vida, todas as minhas energias para provar aos outros que eu já sou o mais, que eu já sou o melhor, que eu já sou o primeiro.

Ao invés de empenhar esforços para ser um marido, p. ex., cada vez melhor, um filho cada vez melhor, uma esposa cada vez melhor, um pai ou mãe cada vez melhor, um chefe cada vez melhor, uma empregada cada vez melhor, eu gasto minhas energias para provar à minha mulher, aos meus amigos, aos meus filhos, ao meu marido, ao meu chefe, ao meu empregado, que eu já sou o melhor pai do mundo, o que é mentira; o melhor marido do mundo, o que é mentira; o melhor amigo do mundo, o que é mentira; o melhor chefe do mundo, o que é mentira; o melhor empregado do mundo, o que é mentira!"; e assim por diante.

O ciúme nos conduz ao delírio da onipotência. Os nossos atos, as nossas iniciativas, a nossa conversa, o nosso comportamento, as nossas considerações, tudo é para mostrar aos outros que nós já somos bons, fortes, capazes e perfeitos.

Aqui está a diferença básica, fundamental, entre o medo de perder e a vontade de ganhar. O medo de perder é assim: - "Ganhamos, ninguém vai nos tomar. Gastaremos todas as energias para defender o que nós já possuimos, para conservar o que já ganhamos. Nós já chegamos ao ponto máximo, só temos que perder". A vontade de ganhar, por outro lado, é assim: - "Estaremos sempre ativos, descobrindo as oportunidades do ganho. Procuraremos ganhar cada vez mais, ao invés de nos preocuparmos com possíveis perdas. O que nós temos de mais sagrado é a nossa própria vida, e esta, nós já vamos perder.

Todas as outras perdas são secundárias. O medo de perder é reativo, defensivo, justificativo. As pessoas ciúmentas estão sempre com um pé atrás e outro na frente. Sempre se prevenindo para não perder, sempre se preparando, sempre se conservando. As pessoas com vontade de ganhar estão sempre ativas, sempre optando, arriscando. O medo de perder é a vivência do futuro, é a vivência antecipada do futuro, é preocupação. A vontade de ganhar, por outro lado, é a vivência do presente, é a vivência da beleza do presente. Em tudo, a cada momento, existem riscos e existem oportunidades. No medo de perder, a pessoa só vê os riscos. Na vontade de ganhar, a pessoa vê os riscos mas, sobretudo, vê também as oportunidades.

Cada momento da vida é um desafio para o crescimento. A vontade de ganhar, a qual nos referimos, não significa ganhar de alguém, mas ganhar de si mesmo, ser cada vez mais, estar sempre disposto a dar um passo à frente, estar sempre disposto a crescer um pouco mais. É importante termos sempre para nós que hoje podemos crescer um pouco mais do que éramos ontem; descobrir que ninguém chegou ao seu limite máximo, e que idade adulta não significa que chegamos ao máximo de nossa potencialidade. Não existe pessoa madura. Existe, sim, a pessoa em amadurecimento. Todo o nosso sofrimento vem de uma paralização do crescimento pessoal e cada um de nós sabe muito bem onde paralizou, onde a nossa energia está bloqueada, onde não está havendo expansão da nossa própria energia. Ainda não vimos, ate hoje, um relacionamento se deteriorar sem uma presença marcante do ciúme, do desejo de sermos donos da outra pessoa, de uma ansia de mais poder e controle sobre os pensamentos, os sentimentos e as ações da pessoa a quem dizemos amar. O ciúme é a doença do amor, é um profundo desamor a si mesmo e, consequentemente, um desamor ao outro.

Pelo ciúme, se estabelece uma relação dominador/dominado. O ciúme é a dor da incerteza com relação aos sentimentos de alguém no futuro. É a raiva de não possuir a segurança absoluta do relacionamento, do futuro. É a tristeza de não saber o que vai acontecer amanhã. Alias, o que doi no ciúme é a insegurança do futuro, é a insegurança do desconhecido. A loucura esta aí: - Passamos a vida inteira tentando conseguir o que jamais conseguiremos - segurança! A segurança não existe, não existe nada. Ser seguro não significa acabar com a insegurança, mas aceita-la como inerente a natureza do homem. Ninguém pode acabar com o risco do amor. Porisso, só é possivel estarmos em estado de amor, se sabemos estar em estado de risco.

Desperdiçamos o único momento que temos, que é o agora, em função de um momento inexistente, o futuro. Parece que as pessoas só valem para nós no futuro. Nós não curtimos hoje o relacionamento com a mulher, com os filhos, com os amigos, sofrendo pela possibilidade de um dia não sermos queridos por eles. O filho, por exemplo, parece que só nos é importante amanhã quando crescer, se formar, quando casar, quando trabalhar, etc. Até hoje ainda não conhecemos um pai preocupado com o futuro dos filhos que estivesse brincando com eles. Em geral, não têm tempo porque estão muito preocupados em assegurar-lhes um futuro brilhante. O ciúme é a incapacidade de vivenciarmos hoje a gratuidade da vida. Hoje é o primeiro dia do resto da nossa vida, querendo ou não. Hoje estamos começando, e viver é considerar cada segundo de novo. A cada dia, o seu próprio cuidado. O medo daquilo que me pode acontecer tira minha alegria de estar aqui e agora, o medo da morte tira-me a vontade de viver, o medo de perder alguém tira-me a beleza de estar com ele agora.

Aliás, quando temos medo de perder alguém, é porque imaginamos que as pessoas são nossas. Ninguem pode perder o que não tem e nós sabemos que ninguém é de ninguém. Cada pessoa é unica e exclusivamente dela mesma. Esta é outra falsidade. Podemos perder um livro, um isqueiro, um baralho, uma bolsa, porém jamais uma pessoa. O sinônimo do medo de perder é a obsessão do primeiro lugar. O que é a obsessão do primeiro lugar? É colocarmos nos outros a tarefa impossivel de sermos sempre os primeiros em todos os lugares e em todas as circunstâncias. Se é em casa, queremos ser o primeiro; no trabalho, queremos ser o primeiro; numa reunião, queremos ser o primeiro; no futebol, queremos ser o primeiro; num assunto especifico, queremos ser o primeiro; e em outro assunto qualquer, sempre o primeiro. O primeiro lugar é amarelante, deteriorante, ao passo que o segundo lugar é esperançoso, é reverdejante, pois quando alguém chegou ao cume da montanha, so lhe resta um caminho: - começar a descer. No segundo lugar, ainda temos para onde ir, para onde crescer. A postura do segundo lugar nos leva ao crescimento, ao crescimento contínuo. Por que voce não se decreta no segundo lugar, mesmo quando esteja ocupando socialmente e eventualmente o primeiro lugar? O segundo lugar, não em relação ao outro, mas em relação a voce mesmo, ou seja, ainda temos por onde crescer e melhorar.

Você sabe por que o mar é tão grande, tão imenso, tão poderoso? É porque teve a humildade de se colocar alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, alguns centímetros acima de todos os rios, não seria o mar, mas uma ilha. Toda a sua água iria para os outros e ele estaria isolado. E, além disso, a perda faz parte, a queda faz parte, a morte faz parte. É impossível vivermos satisfatoriamente se não aceitarmos a perda, a queda, o erro e a morte. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Não é possível ganhar sem saber perder, não é possível andar sem saber cair, não é possível acertar sem saber errar, não é possível viver sem saber morrer. Em outras palavras, se temos medo de cair, andar será muito doloroso; se temos medo da morte, a vida é muito ruim; se temos medo da perda, o ganho nos enche de preocupações. Esta é a figura do fracassado dentro do sucesso. Pessoas que quanto mais ganham, quanto mais melhoram na vida, mais sofrem. Para a pessoa que tem medo de ficar pobre, quanto mais dinheiro tem mais preocupada fica; para a pessoa que tem medo do fracasso, quanto mais sobe na escala social, mais desgraçada é a sua vida. Em compensação, se voce aprende a perder, a cair, a errar, ninguem o controla mais. Pois o máximo que pode acontecer a voce é cair, é errar, é perder, e isso voce já sabe. Bem-aventurado aquele que já consegue receber, com a mesma naturalidade, o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Enforcado


À primeira vista o enforcado significa que estamos encalhados e imobilizados. Depois de uma consideração mais profunda verificamos que, sob a imobilidade exterior dessa calma forçada existe uma necessidade e a oportunidade de chegarmos a uma cosmovisão e a uma modificação da vida através de uma compreensão profunda.

A passividade a que estamos condenados em tais casos torna-se mais clara através de uma doença que, de fato, muitas vezes é representada por esta carta. Essa carta em geral significa abandono (como renúncia), pode significar um momento de afastamento voluntário pra melhor olhar a situação como um todo pra então tomar a melhor decisão ou seguir um melhor caminho.

Este arcano está associado ao número 30 e a letra L (Lamed), associa-se também ao signo de Libra, no segundo decanato tendo como regente Saturno.


Seus significados positivos são:

Abandono, confiança, fé, espera frutífera, período de tréguas ou de transição, receptividade, ceder, relaxar, troca de valores, entrega de si próprio, abnegação, arrependimento.

Seus significados negativos são:

Deixar-se levar, situação de bloqueio sem saída, anulação da vontade, dependência, lassidão, preguiça, vítima de pensamentos e atos equivocados.

Vamos agora interpretar seus símbolos. As mãos do homem estão dobrados a formarem um triângulo cujo a cabeça é o vértice, os olhos dele estão abertos, sua perna direita se cruza a formar uma cruz. Este arcano (12) ocupa o meio entre os arcanos 9 (Sabedoria) e 15 (Fatalidade). Estes arcanos representam as duas mulheres do arcano 6 (Os enamorados). O Enforcado serve de exemplo aos audaciosos e sua posição indica disciplina, submissão absoluta que o humano deve ter pelo divino.

Numerologicamente também é constatável a relação entre os arcanos 9 e 15 com o 12.

9 + 15 = 24; 2 + 4 = 6

6° é justamente o arcano dos enamorados e a metade do 12°, muito embora o 12° seja 3 (1+2 = 3) 3, metade de 6, apenas uma escolha em relação as duas que se tem, também faz referência ao triângulo formado pelos braços e cabeça do enforcado, lembrando que esse triângulo tem o vértice voltado pra baixo que da uma ênfase ao lado espiritual em seu significado.

Lembrando que numerologicamente falando do 10° Arcano em diante devemos recorrer ao significado dos 9 primeiros arcanos pela adição teosófica.


Na maçonaria no 18° Grau do R.'.E.'.A.'.A.'. é facilmente identificável o simbolismo dessa carta em um dos sinais de reconhecimento.

Em geral esta carta diz: Você está próximo de atingir seus objetivos. Para tanto, esta carta pede que você dê mais atenção às contradições, àquilo que esta por trás das coisas. Ou seja nem sempre o mais óbvio é a solução do problema. Por fim a 12ª carta do tarô representa o poder equilibrador por excelência. Ela neutraliza as oposições da décima e décima primeira cartas.

Os mistérios do doze dizem respeito às relações entre o abstrato e o concreto, entre a Trindade e o mundo material.

3 = Trindade. 4 = Estruturação Material. 3 x 4 = 12

Pela figura abaixo vemos que o doze é um número resultante da interação do três com o quatro, a manifestação do espiritual no material. Como diz Chaboch: "O doze é um número glorioso, é a manifestação da Trindade nos quatro cantos do horizonte. É a exaltação da matéria pelo espírito".

Tudo aquilo que diz respeito à manifestação do espiritual sobre o material no sentido de comunicação e de ensinamentos obedece ao mistério doze como veremos.

Isto tem relação com algo bem atual. A coroa usada na sagração do Rei da Inglaterra tem doze pedras simbólicas.

Topázio - Símbolo das virtudes que deve possuir o Rei
Esmeralda - Símbolo da justiça do Rei
Sardônico - Símbolo da elevação do Rei
Crisólito - Símbolo da sabedoria e da prudência do Rei
Calcedônia - Símbolo da coragem do Rei
Jacinto - Símbolo da temperança e da solidariedade do Rei.
Jaspe - Símbolo da abundância que deve ser dada ao povo.
Crisólogo - Símbolo da busca das coisas celestes pelo Rei.
Berilo - Símbolo do desprendimento e da pureza do Rei
Safira - Símbolo da continência Rei.
Ametista - Símbolo da função real da que o Rei não deve abrir mão.
Ônix - Símbolo da humildade, da caridade e da sinceridade do Rei.

Doze era o número das principais divindades do Olimpo.

Em Sânscrito o Sol tem doze nomes que são utilizados com mantras:

OM MITRAYA NAMAH
OM RAVAYEH NAMAH
OM SURYAYA NAMAH
OM BHRNA VEH NAMAH
OM KHGAYA NAMAH
OM PUSHNE NAMAH
OM HIRANYA GARBHAYA NAMAH
OM MARICHAYE NAMAH
OM ADITYAYA NAMAH
OM SAVITRE NAMAH
OM ARKAYA NAMAH
OM BAHSKARAYA NAMAH..

Diz a mitologia japonesa que o Criador está sentado sobre doze almofadas sagradas e segundo a Tradição coreana o mundo está divido em doze regiões.

A Tábua das Esmeraldas, deixadas pelo Deus Tot ( Hermes) contem doze proposições essenciais que cabe ao discípulo descobri-las e estuda-las.

São 12 os graus da Ordem Rosacruz.

Pouco sabem o que diz a Tradição a respeito as Tábuas da Lei recebidas por Moisés: "Haviam doze mandamentos, e não dez; dois mandamentos foram perdidos e permanecerão ocultos até que o homem esteja preparado para recebê-los, o que ainda não acontece em nossos dias!."

Após a multiplicação dos pães encheram-se doze cestos com a sobra.

O relógio é divido em doze horas e existe o mistério das 12 horas ( meia noite ). É um mistério elevado que mostra o infinito dento do finito, o eterno-agora. Quando é meia noite, por menor que seja a fração de tempo sempre é possível divida-la sucessivamente "ad infinitum". O momento exato da meia noite somente existe ao nível de infinito e Jesus nasceu a meia noite mostrando que Ele nunca nasceu no plano material pois Sua existência é no plano infinito.

O dia é dividido em 12 horas, assim também a noite e cada hora tem um significado cósmico especial.

Existe muita ilusão na Astrologia, mas há também uma base bem sólida ligada exatamente aos doze focos de irradiação sideral, que se localizam em relação a terra mais ou menos nas 12 constelações zodiacais.. Na realidade nada tem haver diretamente com alguma força emanada dos planetas e menos ainda com as estrelas e constelações do zodíaco, pois eles estão muito além desses limites. Os planetas, assim como as constelações zodiacais servem, apenas como marcadores, como sinalizadores indicativos da posição da terra em relação aos "faróis" cósmicos.

A acupuntura se baseia no Yin/Yang e no fluxo de energia QI ( variedade de Energia Sutil ) no organismo. A energia flui por 12 meridianos básicos. Segundo o "principio da correspondência" de Hermes, assim como e em cima é em baixo, podemos dizer que tal como existem doze canais de energia no organismo também existem doze no universo. A energia universal flui no organismo por doze vias ( meridianos ) e à cada um deles corresponde um dos focos de irradiação cósmica. Os meridianos de acupuntura são canais de energia sutil no corpo orgânico assim como os canais cósmicos o são do Universo.

Em Homeopatia Schussler descobriu que a célula depende essencialmente de 12 substancias das quais ele preparou os clássicos 12 remédios de Schussler.

O alfabeto hebraico é composto por três letras mães: aleph, mem, schin; por sete letras duplas:Beth, ghimel, dleth, kaph, pé, resh, tau e por doze ; "simples": Hé, vav. Zayin, heth, teth, yod, lamed, noun, samekh, hayn, tazdé, qoph.


Doze foram os discípulos de Jesus, 12 os frutos do Espírito Santo, 12 as tribos de Israel, 12 os filhos de Jacob. O 12 se considera passivo e é o sinônimo da perfeição. Doze vezes 30 graus formam os 360 graus da circunferência.
Os caldeus, os etruscos e os romanos dividiam a seus deuses em 12 grupos. O deus Odin escandinavo tinha 12 nomes, do mesmo modo que os rabinos sustentavam antigamente que o nome de Deus se compunha de 12 letras. Adão e Eva foram expulsos do Paraíso às 12 horas do meio dia. São 12 as pedras preciosas da Coroa da Inglaterra, 12 as portas da cidade de Jerusalém e 12 os anjos que as custodiavam, segundo o Apocalipse. Segundo João, o Evangelista, em Jerusalém viverão 12 mil homens eleitos.
Platão admitia 12 deuses em sua República. O 12 é o número do justo equilíbrio, a prudência, a forma graciosa. Para os etruscos o céu tinha 12 divisões pelas as quais o sol passava todos os dias, e dividiam suas possessões em 12 províncias. As 12 é a hora do Zênit do sol.

01) Foram doze os filhos de Jacó, dos quais se originaram as doze tribos de Israel (Gn 35:22);

02) Foi no capítulo doze de Gênesis que Abraão foi chamado para dar início ao povo de Deus na terra (Gn 12:1);

03) Foi no capítulo doze de Êxodo que a nação de Israel nasceu (Ex 12:2);

04) No deserto, o povo de Israel encontrou doze fontes de água (Ex 15:27);

05) O altar de adoração a Deus, no Antigo Testamento, deveria ser feito com doze pedras (1Re 18:31);

06) Os sacerdotes levavam no peito um objeto composto por doze pedras preciosas (Ex 39:14);

07) Quando Elias encontrou-se com Eliseu, este estava lavrando a terra com doze juntas de bois (1Re 19:19);

08) O mar de vidro que ficava dentro do templo de Salomão estava apoiado sobre doze bois de bronze (2Cr 4:15);

09) O muro de Jerusalém tinha doze portas (Ap 21:12);

10) O número dos discípulos de Jesus foram doze (Mc 3:14);

11) Com doze anos Jesus subiu a Jerusalém e deu a primeira demonstração de que tinha uma missão a cumprir na terra (Lc 2:42);

12) A Árvore da Vida, na Nova Jerusalém, produzirá doze frutos (Ap 22:2);

No I Ching é 12 – Pi - estagnação.


Leonardo Rocha '.'

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